quarta-feira, 30 de julho de 2008

"Nazaré"

8 comentários:

Anónimo disse...

Que grande pérola!!!!
palavras..... não precisa.
um abraço e para o Ano até os comemos!!!!!!

Laurus nobilis disse...

Sim... decididamente está encontrar as ostras certas!

almagrande disse...

Boas Laurus, vou continuar à procura.."With a litle help from my friends".

Marieke disse...

Dei por mim a cantar:


A sardinha cai na rede descuidada
Vai encher o galeão
A sardinha cai na rede descuidada
Vai encher o galeão
Ela e viva prateada
Aos saltinhos pelo chão
Ela e viva prateada
Aos saltinhos pelo chão

Vai de roda bem saltada
Cada um põe o seu pé
Não há vida mais gabada
Que a vida da nazaré
Vai de roda bem saltada
Cada um põe o seu pé
Não há vida mais gabada
Que a vida da nazaré

Não vás ao mar Tónho
Podes morrer Tónho
Tá lá um bicho Tónho
Pra te comer
Ai Tónho Tónho
Tão mal estimado és
Ai Tónho Tónho
Nem mais meias tens prós pés

Adeus Maria que eu vou pro mar
Buscar sardinha pra seres rainha
Ela é bonita da cor da prata
Não tenhas medo que o mar não mata

almagrande disse...

Boas Marieke, obrigado pela contribuição..muito a propósito.

Ana Maria Lopes disse...

Gostei de ver o filme que escolheu relativo à Nazaré.Eu não poderia tê-la conhecido assim, tão antiga. Mas, nos anos 60, em que lá fiz pesquisas, ainda encontrei uns restos do que o video mostra. Encantou-me! Claro que o seu progresso era necessário e a marina, hoje existente, faz parte do progresso dos centros piscatórios.
Hoje em dia,é uma Nazaré "vendida" ao turismo, mas muito artificialmente vendida. Recordo aquelas barcas grandalhonas, as procissões das redes das traineiras, as chatas, bojudas e pesadonas, uma espécia de meio barco, a rede da "neta" e os barcos do candil. Tudo, praticamente, desapareceu! Desculpe o desabafo! mas, por, vezes, acho que as embarcações tradicionais portuguesas teriam merecido muito mais.

almagrande disse...

Obrigado, os seus "desbafos" são extremamente bem-vindos. Uma das minhas mémórias de ganapo à solta pela Torreira é a de ter visto o " S.Paio",o último dos grandes,em terra, junto à ria, à espera de ser transportado para a Alemanha, para um Museu. Não se perdeu como outros, mas bem melhor teria sido que por cá tivesse ficado.

Ana Maria Lopes disse...

Fotografei-o nessa altura, junto à Ria e, uns anos mais tarde, vi-o exposto no Museu de Exeter.
Espero que essas imagens "venham a lume", um dia destes.