sábado, 29 de janeiro de 2011

"Viva a Ria"


Navegar é preciso. Navegue-se então, um abraço aos passantes.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"Fair Winds"

"Jubilee"- 1893


Sempre me deu bastante gozo ir fazendo aqui o bloguinho, passar umas quantas horas à procura de umas fotos interessantes, em formatos suficientemente grandes para serem devidamente apreciadas, descobrir algumas em arquivos esconsos como esta aqui de cima de provecta idade. O procurar e eventualmente descobrir alguma que me chame mais a atenção e partilhá-la com quem vai passando sempre me deu grande prazer, e continua a dar.
Ter discussões com o proa porque estava a fotografar em vez de estar a olhar pró que devia, perdem significado pelo bem que sabe revisitar alguns momentos, chatear os amigos pelos filmes fantásticos arquivados em VHS no fundo da gaveta, o prazer de ler ou reler alguns livros, passagens brilhantes de tão verdadeiras que são, escabulhar a história, a maior parte das vezes fascinante, de algum barco centenário e dos homens que se lhe atravessaram no caminho.
Posts feitos a várias mãos, algumas bacoradas que se escrevem, procurar uma musiquinha que me fale ao ouvido.
O prazer de postar anda não sei por onde, o de procurar igual. O gosto pela água, pela Ria, pela vela e pelo Mar, igual ao de sempre.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"Wind"

Enviado por José Moreira

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

"Beside Seaside"

"Sol de oiro. Na frente da praia três muralhas de ondas que ninguém podia atravessar. E para lá dessas ondas que saltavam e corriam, em bandos de cavalos brancos, o mar liso como vidro, com aquela cor de pescarejo que não engana: -


«Houvesse um portinho de abrigo, um muro que nos defendesse, já a fome era menos. Mas nem uma pedrazinha mexerem... E a gente, quando ganha, paga impostos como os mais...»


Os pescadores olhavam, calculavam os «rasos», os intervalos das ondas, para verem se dariam tempo, se podiam arriscar... Mas viravam costas, desanimados. Alguns metiam-se para o fundo escuro das tabernas onde ainda tinham crédito, pondo à mão a garrafa que levavam à boca; outros juntavam-se dentro dos barcos em seco nas ruas e nas praças.


Raros grupos de mulheres, de capa pela cabeça, encostadas às parede, olhavam o mar, onde, ao longe passavam os barcos que vinham de qualquer terra do sul, onde havia uma doca, «um portinho de abrigo...»


Os rapazitos, que costumavam encher a praia com o seu alarido e bricadeiras, tinham desaparecido. Só um ou outro vagueava sem companheiros."
Fotografias -Estúdio Horácio Novais
Escritas - Branquinho da Fonseca
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011