sábado, 31 de julho de 2010

"Mais 3 do mesmo"





Mais três de Pierre Verger.


quarta-feira, 28 de julho de 2010

"24H"


" Depois da calmaria absoluta, da Ria estanhada por longo tempo, entrou uma aragem por volta das quatro da manhã que fez acordar os regateiros, alguns, enquanto outros, que mostravam o seu nível competitivo, altíssima preparação ao nível mental e resistência física, recusavam-se a abandonar as imediações do campo de regatas, numa grande demonstração de agradecimento a um dos patrocinadores da regata.
A noite acrescenta outra dimensão à coisa, está-se mais atento a tudo, imagens e sons que sabem e soam de outra forma, o sibilar do barco que vai ao lado a disputar aqueles metros até à ilha, seja ele o patinho feio que é, seria igual se da maior das máquinas se tratasse. A emoção não será a mesma mas o sentimento é igual, excelente momento de vela.
Arrisca-se a atalhar na ilha e ganhar uns metros, arrisca-se a atascar e perder uns bons metros, mas arrisca-se.
A ganhar e a perder metros começou a clarear e o vento a cair, a Ria era oleosa, nuns tons entre o vermelho e o negro. "Inolvidável", nas palavras de um dos participantes.
A manhã a subir e o vento a descer, com os barcos "à rola", ao sabor da corrente.
A prova é interrompida, alguns aproveitam para descansar enquanto outros, que mostravam o seu nível competitivo, altíssima preparação ao nível mental e resistência física, recusavam-se a abandonar as imediações do campo de regatas, numa grande demonstração de agradecimento a um dos patrocinadores da regata.

domingo, 25 de julho de 2010

"John Mecray"

New York 30's


"The Race of The Century"
Vigilant and Valkyrie II. America's Cup, 1893

Schooner Yacht CORONET, 1885

quarta-feira, 21 de julho de 2010

"Vougas da Ria"








Fotografias-Ró / Sílvia

Excelente fim-de-semana na Costa Nova, com momentos de grande luxo, vento para todos os gostos e o prazer maior de admirar a coragem e desembaraço da rapaziada dos "Optimists". Realmente é preciso ser optimista para navegar em tal objecto, quanto mais navegar naquela marola, com aquele vento e ainda conseguirem escoar água.
Temos gente.

terça-feira, 20 de julho de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

"Twilight Zone"



Em Julho uma de Dezembro, qual bela adormecida.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"Entre Mar e Ria"







Fotografias de António Cravo

domingo, 11 de julho de 2010

"Festa da Ria"









Não há festa na Ria sem moliceiros. Fotografias da regata Torreira - Aveiro.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"Pierre Verger"






Um agradecimento ao Skipper Gustavo pela dica para este magnífico fotógrafo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

"Saveiro"


Imagem enviada por Gustavo Pacheco, do blog http://rato-skipper.blogspot.com/
"Essa fotografia foi tirada em 2002, em Itaparica, na Baía de Todos os Santos, lado oposto a Salvador, Bahia, Brasil. Esse saveiro, um dos poucos restantes hoje em dia, de uma flotilha que no passado foi enorme, mantém viva a tradição para o qual este tipo de barco foi criado, o transporte de carga a vela, entre o Recôncavo Bahiano e Salvador. Aqui, ele deixa a Ilha das Canas, depois de descarregar pedras que foram usadas mais tarde na construção de um muro junto ao mar. O interessante, é que neste dia soprava um Sudoeste, vento de frente fria, mas difícil de chegar até Salvador. Se reparar bem, tem um outro saveiro atraz. Estes barcos, mesmo transportando carga, apostam corrida (ou match-race). Maiores informação em: http://www.vivasaveiro.org/site/"
abraço,
Gustavo Pacheco
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sábado, 3 de julho de 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

"Les Nuits"


Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê
Quem não ouve música
Quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente
quem destói o seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.





Morre lentamente,
Quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor,
Ou não conversa com que não conhece.

Morre lentamente,
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
E os corações aos tropeços


Morre lentamente,
Quem não vira a mesa quando está infeliz,
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto,
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos…
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Pablo Neruda