Fazer vela, coisa que raramente faço, é indescritívelmente belo. Não se sabe muito bem porque os barcos fascinam os homens mas ninguém é imune à beleza dum barco à vela. Sejam "Optimists" no seu bambolear característico, com miúdos que não lembrava ao diabo de tão novos que são, o poder fantástico dum moliceiro à bolina com vento forte ou à grandiosidade dum "Creoula" ou duma "Sagres". Das coisas mais bonitas que já vi em termos de vela, foi-me possibilitada por uns dos mais capazes lemes da Murtosa, não aos comandos de um moliceiro em que é "Ás", mas antes aos de uma bateira, em treinos para a regata de S.Paio. Penso que se chama Reinaldo, sem certeza, e deliciou-me com uma récita de bem manejar um barco.
E se ninguém é imune à beleza, ao sonho, quem lá vai dentro sê-lo-á ainda menos.
3 comentários:
Não podia estar mais de acordo. Hoje não velejei uma bateira, previlégio apenas de alguns, mas sim um sharpie 12m2, previlégio de outros tantos.Já não tomava conta de um leme de sharpie há muitos anos, não contando com a minha experiência como proa, em Tavira, já lá vão 4 anos.
Para começar aparelhar um sharpie 12 m2, actualizado de afinações, é só por si uma experiência.
Com o tempo de hoje , estava mesmo bom para principiantes...
Uns quilómetros a sul, tive uma tarde de vela que me soube como pão prá boca. Divinal..
Excelente post, sobretudo na parte em que se refere à «grandiosidade do Creoula»!!!
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