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A Ria, sempre ela, e o vizinho mar a darem o mote para uma noite assaz curta, quase um sumário do que poderiam ser mil noites, tal a riqueza da região, das pessoas, dos costumes, das tradições, das artes que se vão perdendo. Da construção das bateiras, moliceiros, mercantéis, lugres bacalhoeiros, a vida ribeirinha que se vai perdendo, a relação da lavoura da região com a laguna, a tradição da nossa construção naval e da migração de talentos para outras zonas do país, até para outros países. Entre garfadas, a noite farta presenteava-me com pérolas só ao alcance de alguns, d'aqueles que alimentam o espírito, que procuram, que pesquisam, que tentam relacionar, e a seguir, como mágicos tirando coelhos da cartola, partilham. Os amigos, quem os tem que os estime, pode ser que chegue a altura de se partilharem os silêncios.
5 comentários:
Profundo como o mar!
Adorei!
Aproveita essas pérolas,porque de pérolas se trata mesmo!Hoje tudo se perde a começar pelos valores e a maior parte das vezes fartamo-nos de dar pérolas a porcos,o que mais abunda nos dias de hoje infelizmente.
Boas JC, algumas delas espero vir a publicá-las aqui, entretanto fui desafiando quem mas facultou para escrever umas linhas aqui no bloguinho. Espero que aceite, é uma pessoa muito culta, interessante e um grande contador de estórias.
O silêncio nao tem preco...quando se está entre quem se gosta
(Desculpa p mau português ..o teclado dos galegos nao tem o til..ou eu nao o encontro eheheheheh)
Olá Marieke,espero que o tempo por aí esteja melhor do que por cá.Continuação de boas férias, cumprimentos ao Comandante do barco mai lindo do Universo e arredores.
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