Saudades da água, saudades do mar. O barco espera melhores dias, vai esperando e juntando pó no costado. Passa-se a semana a pensar num fim-de-semana soalheiro que dê para dois ou três bordos a arejar os paneiros e a desempoeirar os bolores dos panos e não há meio..
Os passeios pela beira da Ria matam algumas saudades, mas não as da bolina mansa em que ele, risonho, risca a água num silêncio que os Vouguistas conhecem. Os Vouguistas e os outros, fundamendalismos à parte, navegar na ria é especial.
A Ria é temperamental e pouco complacente com quem não a conhece.
Diferenças à parte, não deixem morrer este barco fantástico.
1 comentário:
Dificilmente uma outra foto ilustraria melhor este texto.
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