terça-feira, 24 de agosto de 2010

"Bitter sweet"

Um Cruzeiro da Ria pra esquecer de tão mal que nos correu. Passamos parte o ano a pensar nele porque, quer se queira quer não, tem um peso grande no nosso imaginário. Não se trata de andar às voltas de um trio de bóias, mas de algo em que o percurso dita as regras. Os sequeiros, o arvoredo que em certas partes sombreia o traçado, o cordão de dunas que baralha o jogo e faz com que o vento seja ainda mais matreiro, com saltos acrobáticos entre a popa rasa e o largo por que toda a gente anseia.
Depois de um início desastroso, lá fomos ria abaixo na peregrinação que tanto prazer dá.






Houve momentos bons, ao largo da Torreira, conosco no canal a andar bem na marola, a equipa atenta equilibrou bem o barquinho.
Virámos para Aveiro e foi o grande gozo, o vento por fim cooperava e houve momentos belíssimos, sobretudo aqueles provocados pelo rebocador que passou pela regata, com os barcos a surfarem nas ondas que ia deixando para trás, do melhor.
Lá se chegou ao Sporting, numa chegada desenxabida e com pouco sentido, sabendo que a tal ajuda para voltar para S. Jacinto insiste em não aparecer. Aos donos do circo pede-se um bocadinho mais de atenção pelos palhaços.
Os mesmos que ficaram esquecidos dentro do barco, à espera que alguém se lembrasse de os ir buscar.





Ficam duas ou três imagens da Ria, sem barcos a navegar.

1 comentário:

Laurus nobilis disse...

Belas imagens... mesmo se barcos a navegar!